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Yoga para Crianças

Disciplina com Amor - 8 Dicas para Ajudar a Criança em Situação de Estresse

Disciplina com Amor - 8 Dicas para Ajudar a Criança em Situação de Estresse
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Todos os adultos que lidam com crianças vivenciam, em algum momento, situações de estresse: birra, irritação, nervosismo, acessos de choro… A ideia deste texto é sugerir dicas que ajudem educadores e pais a administrar tais situações e dar ferramentas para a criança transformar sua própria atitude. Oferendo assim, uma disciplina com amor!

 

1- AUTO-OBSERVAÇÃO

Nós, adultos, deveríamos observar os nossos próprios sentimentos, emoções e reações quando estamos com alguma criança que está passando por um momento estressante. Faça introspecção e perceba quais as emoções que você está sentindo enquanto a criança está chorando, nervosa ou birrenta. Respire, observe seus sentimentos e substitua-os pela paciência, pela calma. Saiba que só pelo fato de você fazer isso uma nova força virá e você poderá ajudar de forma mais efetiva aquele ser que está em desequilíbrio emocional.

 

2- ACEITE

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Quando temos o controle de nossas emoções, aceitamos com mais facilidade os sentimentos e as emoções das crianças. E, então, somos capazes de administrar as situações de tensão, centrados em nossa própria calma. Naturalmente, aceitamos e acolhemos os sentimentos que estão aflorando na criança e, a partir disso, conseguimos ajudá-la a melhorar o seu comportamento e a lidar com os suas reações em situações desafiadoras.

 

3- ATUE

A partir de seu centro de tranquilidade, observe os sentimentos da criança que estão por trás das suas reações. Por exemplo, você pode dizer: “parece que você está muito nervoso”, “parece que está triste” ou “parece que está chateado”. Muitas vezes, a criança não sabe nomear o que está sentindo nem lidar com sentimentos fortes; por isso, fica com as emoções “a todo vapor” e acaba por expressá-los com reações inadequadas.

Na maioria dos casos, quando ajudamos a criança a identificar os seus sentimentos e emoções (ao dizermos, por exemplo, “parece que você está com raiva”), ela consegue respirar com calma e mudar seu comportamento. Naquele momento, ela pode contar o que aconteceu e se sentir aliviada por isso.

4- MUDE O FOCO

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Oferecer algo criativo, algo diferente para a criança fazer também pode ser valioso. Por exemplo, convidar para caminhar um pouco ao ar livre, ver os peixinhos, colher flores para nossa casa… Enfim, use a sua criatividade para tirá-la um pouco do estresse. Algumas crianças respondem bem a isso; assim, podemos ter a oportunidade de conversar melhor com ela ao mudar o foco. Além disso, ela vai aprender que mudar o foco é um jeito de aliviar os sentimentos ruins e aprender que as situações desafiadoras, quando são vividas com calma, ficam mais fáceis de ser administradas. Aprender isso desde de pequeno é uma grande lição, não é verdade?!

 

5- RESPIRE COM ELA

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Outra opção é dizer para a criança que quando você fica nervoso, com raiva ou chateado, pode fazer um exercício de respiração que acalme. Assim, você a convida a praticá-lo. Você pode dizer que quando está triste ou chateado, por exemplo, respira bem grande e bem fundo, solta o ar pela boca, como um ventinho, por várias vezes. Pode contar que isso o deixa muito calmo e que você sente a alegria no seu coração! Dessa forma, a criança vai aprendendo que todos precisamos descobrir uma estratégia para sentir calma quando estamos nervosos; para sentir a alegria, quando estamos tristes e para sentir a paciência, quando estamos ansiosos ou nervosos.

6- LIMITE

Caso a criança não aceite as suas sugestões e continue a apresentar comportamentos inadequados, tenha em mente que, nós adultos, deveríamos ajudá-las a aprender a se comportar. Todos ficamos nervosos, agitados, estressados, tristes, com raiva em algum momento. Dessa forma, temos que aprender um jeito de substituir esses sentimentos e emoções pelo oposto; ou seja, cultivar a paz quando agitados ou a alegria quando tristes. Aos poucos, vamos tendo maior domínio de nossos sentimentos e consequentemente de nossos comportamentos.

No entando, se a criança demonstrar descontrole de suas emoções e continuar a se comportar  mal, agindo negativamente com seus familiares e amigos, deveríamos buscar, através da nossa quietude interior, a força, a vontade e a criatividade para ajudar a criança de uma forma lúdica e motivante a modificar o seu comportamento. É importante ressaltar que não deveríamos aceitar aquilo que sabemos que é incorreto. As crianças pedem limite, pois ele dá segurança e faz com que elas se sintam protegidas.

Às vezes, é necessário tirar a criança do ambiente, voltar para casa, ficar sem o determinado objeto que ela deseja, até que respire e se acalme. Enfim, o adulto tem que identificar qual a ação adequada e ser firme na sua decisão. Muitas vezes, o que ela precisa é de uma regra, de um limite bem claro.

7- BUSQUEM SOLUÇÕES JUNTOS

Na hora do estresse, podemos convidar a criança a encontrar uma solução; por exemplo, perguntando o que ela acha que poderia fazer para aliviar aquele sentimento forte ou aquela emoção.

Pode ser que você achou melhor não atuar em uma determinada situação, mas lembre-se sempre de retomar em outro momento, quando ela estiver mais calma e em condições de rever seu comportamento. Esse é o momento de envolvê-la na busca de soluções. É muito saudável que a criança perceba que para sermos melhores, temos que nos esforçar e fazer a nossa parte.

8- BUSQUE APOIO

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Caso você não consiga ajudar a criança, busque o apoio de alguém. Não deixe que a criança leve para toda sua vida hábitos e comportamentos que são inadequados.

Em minha trajetória profissional, assisti a muitas transformações. Fico encantada em ver pais e educadores fazendo intervenções criativas, pertinentes e amorosas, que levam às crianças a fazerem novas descobertas para se tornarem diferentes e felizes com elas mesmas e com os outros!


Como escolhemos a opção de ser educadores ou pais, o nosso maior desafio é enfrentar situações de estresse com a criança. Não deveríamos negligenciar, fingir que não vemos, deixar para depois, sem nunca fazer nada. Como educadores, temos que estar o tempo todo presentes e atuando, para que a criança aprenda a arte de viver os desafios da vida centrada na calma e na paz interior. 

Somente centrados no amor que habita em nossos corações, nós, os adultos que convivemos com as crianças, podemos ir construindo a cada desafio uma nova oportunidade de crescimento e de amadurecimento de todos, das crianças e de nós mesmos, os educadores!

 
Todas as  crianças esperam isso de nós – nossa atuação e a nossa reação adequadas. Elas querem aprender a ser melhores e felizes! 
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